Neste final de semana, os jornais The Guardian (Inglaterra) e New York Times (EUA) divulgaram um escândalo sobre como o Facebook virou uma arma política ao redor do mundo.
Ao longo de 5 anos, a empresa Cambridge Analytica roubou dados de 50 milhões de usuários por meio de aplicativos de “testes de personalidades”.
Sim, estes testes de pouca utilidade e aparentemente inocentes que todos fazem para saber, por exemplo, sobre qual ator/atriz, jogador(a) de futebol ou cantor(a) se parece.
Quando o usuário faz o teste no aplicativo deles, permite que seja coletado todos seus dados no Facebook. E só com “curtidas”, eles podem traçar personalidade de alguém.
O resultado prático do uso desses dados foi visto nas eleições de Donald Trump e no Brexit. A Cambridge Analytca trabalhou nas campanhas que tiraram o Reino Unido da União Européia e na eleição do atual presidente dos Estados Unidos.
Ao traçar o perfil detalhado de diversos usuários, eles puderam perceber quem estaria inclinado a votar pelo o que queriam. E a partir dai, formavam os “influenciadores” das campanhas, que tentavam convencer as demais pessoas.
Tudo isso com o Facebook fazendo vista grossa, já que isto é contra as regras da plataforma, que dizia promover a segurança dos usuários.
É por isto que eu volto a pergunta inicial deste post: por que ainda estamos nesta rede social?
FONTES DAS INFORMAÇÕES:
The Guardian
The New York Times
UOL
O Globo